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Pulso LP | 2016

by Um Corpo Estranho

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1.
Vertigem 04:15
“VERTIGEM” Letra & Música: João Mota e Pedro Franco Noite soberana do meu sono Ver que era de espinhos o teu trono Ver ruir o império ao abandono Vertigem. Espalha flores no chão dessa ruína Tão próprio é deitar culpas na sina, Na sina. Ante o pedestal cai a virtude E visão decresce na altitude. Vertigem. Queima o firmamento a altiva esfera E a quimera ostenta asas de cera Vertigem.
2.
“SE HOUVER UMA CHAMA” Música: João Mota e Pedro Franco Tema Instrumental
3.
“ONDE QUERO ARDER” Letra & Música: João Mota e Pedro Franco O peito estranho ao diabo, Tudo o resto estranho a deus Haja quem cuide dos seus Que eu já tenho para onde ir. Se houver uma chama Na tua cama É onde quero arder Prevejo o mundo ruir (Não há como fugir) Tenho a alma condenada (Tão pouco mais que nada) Meu corpo sem mortalha (O último agasalho) Foi prometido à fornalha (é tudo o que me calha) Mas se houver uma chama Na tua cama É onde quero arder O paraíso é um luxo Sob a luxúria o inferno Que rege o calor eterno E assombra olhos de bruxo Nascer é estar condenado À fogueira do pecado Mas se houver uma chama Na tua cama É onde quero arder Neguei a religião Negaram-me a expiação Salve quem tem de subir Que eu tenho onde cair E se houver uma chama Na tua cama É onde quero arder
4.
Scarlett 03:38
“SCARLETT” Letra & Música: João Mota e Pedro Franco Fica-te bem o vermelho No teu corpo não assenta cor melhor Ver como ao espelho te ostentas E eu prostrado em teu favor O indiferente olhar de soslaio Põe-me doente e eu saio. Mas fica-te bem o sarcasmo E se eu pasmo é pelo tom da tua voz Quando ficamos a sós E o corpo reprime um marasmo. E tu adivinhas-me esquivo Crendo que me tens cativo. O andar que permeia a cobiça alheia E eu cismo em não a seguir. Mas fica-te bem o vermelho E tu segues o meu conselho. E eu finjo não ser, E em toda verdade, Refém da tua vaidade Mas fica-te bem o vermelho E tu segues o meu conselho.
5.
Babel 03:40
“BABEL” Letra & Música: João Mota e Pedro Franco Cede o sobreiro plangente Ao velho cantar da serpente E enquanto ele adormece Tudo em seu torno envelhece E por entre um véu de ilusões roubadas ao céu A sombra caiu na vereda Turvando a razão como um deus pagão Que de sonhos vãos se embebeda Dançam portões com o vento E é belo o seu movimento Como se nada impedissem Como se ao mundo se abrissem E ecoam em nós as glórias dos nossos avós Como hinos de guerras vencidas Histórias de cordel Sobre os escombros de Babel Que a miúde são repetidas.
6.
A Seiva 03:21
“A SEIVA” Letra & Música: João Mota e Pedro Franco (Um Corpo Estranho) A seiva seca a seu tempo, Do tronco o legado Na folha caída Despida Da cor do passado Olhos queimados de noite, De sombra em viagem Ao pássaro ferido, Da queda aturdido, O céu lhe devolve a coragem, Em tudo o que é de mudar Em tudo o que é de virar Na força o que é de mover No fim o que é de acabar A fúria espreita no eixo, O peito resiste. O punho sustenta A voz que rebenta, O eco persiste. Escapam-se escassos das chamas, Em rumos de mar. O sonho crepita, A esperança gravita, Que o sol brilha noutro lugar, Em tudo o que é de mudar Em tudo o que é de virar Na força o que é de mover No fim o que é de acabar.
7.
“ESTRANHO À TERRA” Letra & Música: João Mota e Pedro Franco (Um Corpo Estranho) Todos querem Mas nem todos são Tudo o que esperam Todos seguem Os outros que vão Cegos e sem direção E há quem se estranhe neste lugar Na memória uma história Que jaz no fundo do mar. E é velho o rombo neste porão Ao comando de um rato Que evade a tripulação Todos esperam Um vento a favor Das suas velas Todos cantam P’ra espantar a dor Não há remédio melhor E corre nas veias todo esse mar E o instinto em amarras Ávido de navegar E há o legado de ir mais além Já daqui nada vem Mais que um presságio de azar
8.
Vigília 04:52
“VIGÍLIA” Letra & Música: João Mota e Pedro Franco (Um Corpo Estranho) Já não demora, Cai a primeira neve lá fora E o meu corpo ficou vigilante Para lá da hora Lá onde mora A ventura, é segredo por hora O desígnio do peito é guardar Quem vai embora E vem a saudade furtiva Alertar à lembrança que viva Que o teu perfil fugidio Volta sempre ao abrigo do frio A mente tonta E a manhã clandestina desponta A provar que do tempo que corre Não se dá conta… De Sentinela Ao apelo que vem da janela, Que partiu sem aviso e eu preciso Esperar por ela
9.
A Metade 02:28
"A METADE” Letra & Música: João Mota e Pedro Franco (Um Corpo Estranho) A metade que olha nega Outra parte que está cega, A que fica está do avesso, A que vai não tem regresso. Há metade que diz: luta, Outra há que não refuta. A que tem paixão aperta, Outra não tem cama certa. Há metade que assegura, Que a outra já não tem cura. A cabeça não decide O que o coração divide.
10.
Pulso 03:30
“PULSO” Letra & Música: João Mota e Pedro Franco (Um Corpo Estranho) Quando há vento tudo muda de lugar. Voam as folhas, Abre-se a vela, Move-se a mó. Sentir no pulso que tudo mudou Sentir no pulso que o vento soprou. Sentir o pulso. Quando há mar demais há mais razão Contra o que acorrenta o coração. Sentir o pulso. Sentir o pulso. Sentir o pulso, Tambor de sangue Sentir no pulso Quanto da vida há para levar. Feita de mar é a vontade que levanta Ondas que ecoam a verdade na garganta.
11.
“ONDE OS LOBOS DORMEM” Letra & Música: João Mota e Pedro Franco (Um Corpo Estranho) No fim da noite guardo-te uma história, No fim celebro mais uma vitória. Quando já nada houver do que falar, Escuta o que ao fim da noite eu te posso contar. No fim da noite onde os lobos dormem, Longe dos uivos selvagens do Homem. No fim da noite, ao quebrar da voz E o excesso do mundo se deixar de ouvir em nós, Para que depois eu possa emudecer, Mas só no fim da noite podemos saber, No fim da noite onde as aves dormem, Longe das asas quebradas do Homem. Que o fim da noite é só mais um regresso, A esta história que agora começo.

credits

released September 30, 2016

- Um Corpo Estranho -
“Pulso”
Ficha Técnica:

Corpos Estranhos:
Pedro Franco: Guitarra, Banjo, Ukulele, Guitarlele, Theremin, Percussões, Programações e Voz.
João Mota: Voz, Guitarra, Ukulele e Percussões.

Corpos Ensemble:
Rui David: Bateria e Percussão.
Sérgio Mendes: Guitarra Eléctrica.
Vítor Coimbra: Baixo; Contrabaixo.

“Pulso” co-produzido por Rui David & Um Corpo Estranho.
Gravado em: RD Estúdios/Setúbal e Salty Barrio/Setúbal
Captação: Rui David, Sérgio Mendes, Pedro Franco e João Mota.
Mistura: Rui David
Ilustrações: Sérgio Marçalo aka 5:AM.
ArtWork/Design:

Todas as músicas e letras compostas por João Mota e Pedro Franco.

Um Corpo Estranho Agradece:
Rui David, Sérgio Mendes, Vitor Coimbra, Gonçalo Mota, Sérgio Marçalo (5:AM), António Aleixo, Mário Guilherme, Pedro Estevão Semedo, Inês Sobral, Carla de Brito, José Brito, Alexandra Grigorieva, Aleksandra Maldžiski, Rute Vieira, Pedro Soares, Ana Polido, Tio Rex, Marta Banza, Bernardo Pacheco Pereira, Celina da Piedade, Alex Gaspar, Ricardo Mondim, Zé Nova, Horácio Costa , Luis Rocha, Leila Leiras, Fausto Silva, Nuno Ávila, Ivo Palitos, Samuel Palitos, Mário Pinto, Ash is a Robot, Fast Eddie Nelson, Rui Correia, João Alvarez, Michelle Vieira, Sara Espirito Santo, Nuno Saraiva, Ana Isa Figueiredo. Garagem Produções, Tom & Jelly, RD Studios, Associação Experimentáculo, Capricho Setubalense, Bafo de Baco, RUA FM, SRAF, RUC FM, Popular Alvalade, Club Vila Real.


João Mota Dedica:
Dedico cada batimento deste "Pulso" a toda a minha familia, aquém e além do sangue e aquém e além fronteiras. A todos os que me estão perto e me incitam a ir mais longe, a todos os que estão longe e me mantêm perto. Amor a todos.

Pedro Franco Dedica:
A todos aqueles que apesar das adversidades teimam em sentir o “Pulso” à vida. À minha familía que me serve de farol e aos meus filhos que me ensinam todos os dias a ser uma pessoa melhor. À minha filha Sara cujo coração começou a pulsar ao som destas canções...Amo-te muito!

Lusitanian Music / Malafamado Records 2016
(c) e (p) Lusitanian Music sob licença exclusiva da Malafamado.

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Um Corpo Estranho Portugal

João Mota e Pedro Franco surgem como contadores de anti-estórias e são eles as duas metades deste agente sonoro que, em pleno processo simbiótico, se propõe alojar nos nossos ouvidos com a intenção assumida de nos legar alguns fantasmas que acreditam ser comuns a todos. ... more

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